CÉLULAS HUMANAS E O MAGNÉSIO
Magnésio, Envelhecimento e Doenças Degenerativas
Embora não fosse observada redução da capacidade vital celular, notou-se que as células com o meio nutritivo pobre em magnésio apresentaram um envelhecimento acelerado verificado pelo aumento da atividade do biomarcador beta-galactosidase, que é um parâmetro associado com o envelhecimento celular. Igualmente as células deficitárias também apresentaram uma acentuada perda do comprimento do telómero comparadas com ás células nutridas com as soluções de concentração normal de magnésio.
Já falamos sobre o telómero em programas anteriores, um componente dos cromossomas, que se encurta progressivamente com o passar dos anos e o avanço da idade até o fase final, quando ocorre a falência total dos tecidos e órgãos e a morte do organismo. Os telómeros são estruturas de sequências de DNA que envolvem as extremidades dos cromossomas como uma capa de proteção que naturalmente se encurtam com a idade até a perda da capacidade funcional. Dessa forma, os telómeros estão relacionados com o envelhecimento e o cancro.
Segundo os pesquisadores, o mecanismo de ação que envolve o efeito da deficiência do magnésio na senescência celular pode envolver um aumento do stress oxidativo, termo que designa a ação dos radicais livres, subprodutos do metabolismo, que são capazes de danificar os células, tecidos e órgãos e naturalmente os telómeros.
Por sinal, a suplementação das vitaminas antioxidantes C e E, assim como a niacinamida podem retardar o encurtamento dos telómeros em culturas de células humanas. A conclusão dos pesquisadores sobre a ação da carência de magnésio nas culturas de fibroblastos humanos é que ocorre uma aceleração do processo de envelhecimento.
Dando minha opinião como pesquisador associado à Sociedade Internacional de Pesquisas sobre o Magnésio há várias décadas, o presente estudo indica que o magnésio como anti-oxidante, age como um preventivo do envelhecimento precoce e das doenças degenerativas, retardando o encurtamento dos telómeros como um estudo japonês, de 1991, que demonstrou com a vitamina C.
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