Nome Científico:
Medicago sativa L. Sinonímia: Medicago coerulea Less.; Medicago falcata Lam. Denominação Homeopática: ALFALFA.
Nome Popular: Alfafa, Alfafa Verdadeira, Alfafa-de-flor-roxa, Luzerna e Alfafa de Provença, no Brasil; Alfalfa e Mielga, em espanhol; Erba Medica, Erba Spagna e Cedrangola, na Itália; Luzerne Cultivée, na França; Alfalfa, em inglês; Luzerne, na Alemanha; Luzerna e Melga-dos-prados, em Portugal; Nefell, em árabe; Lasan-Ghas, na Índia. Família Botânica: Leguminosae.
Parte Utilizada:
Caule e folha. Princípios Ativos: Saponinas; Aminoácidos; Taninos; Sais Minerais: cálcio, ferro, fósforo e potássio; Isoflavonas: genisteína e biocanina A; Vitaminas (abundante): A, B, C, D, E e K; Substâncias Graxas; Cumestrol.
Indicações e Ação Farmacológica:
A Alfafa é indicada nas anemias, principalmente aquelas motivadas por deficiências vitamínicas ou minerais; na fadiga; no escorbuto; no raquitismo; na falta de apetite; em hemorragias: capilares, nasais e gástricas, entre outras; consolidação de fraturas; transtornos relacionados com o climatério. A Alfafa é um suplemento alimentar devido a riqueza de nutrientes que apresenta. É anti-hemorrágica pela presença da vitamina K, a qual auxilia na coagulação sangüínea. É estrogênica., pelas isoflavonas e pelo cumestrol. É antianêmica, pelo ferro orgânico presente em quantidade considerável. É fonte de vitaminas, prevenindo e combatendo doenças relacionadas com deficiências vitamínicas. É remineralizante.
Toxicidade/Contra-indicações:
Devido a riqueza em vitamina K, recomenda-se realizar testes de coagulação antes de sua utilização. Existem relatos de casos de intoxicação por ingestão de sementes de Alfafa como uma esplenomegalia e a reativação do Lúpus Eritematoso Sistêmico. Ambos efeitos são atribuídos à canavanina, encontrada nas sementes. É contra-indicada no Lúpus Eritematoso Sistêmico; em administração juntamente com medicação estrogênica, hemostática ou anti-coagulante.
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